Do
ponto de vista da antropologia — Kultur em alemão — tem mais um sentido de
Civilização, como algo pronto, definido. Tem relação com identidade — de um
povo, de uma etnia, de uma tribo, de uma classe — e seu peso sobre os corações
e mentes é decisivo como alertou Marx sobre "os mortos governando os
vivos". Kultur, também em alemão, tem relação com o Zeitgeist, o espírito
do tempo.
Contracultura seria um "desvio" dessa cultura, desses costumes. Contracultura, antes de tudo, foi o nome dado a grupos de jovens, que nos anos 60 do século 20, decidiram se rebelar contra as desigualdades da cultura capitalista, principalmente a americana.
Movimentos surgem, destacando a força da juventude.Movimentos musicais foram importantes para fazer com que a contra cultura ganhasse espaço na sociedade.
Temos ainda, movimentos pacifistas, os hippies, que pregavam o amor e a não violência.
O movimento hippie, trazia mensagens de paz, amor, igualdade, amor à natureza, liberdade sexual. Uma pena que, de tudo que esse movimento pregou, o que sobrou foi o pior: o uso de drogas.
Tivemos ainda o movimento punk que eram os estilos dentro da produção
cultural que possuem certas características comuns àquelas ditas punk, como por
exemplo o princípio de autonomia do faça-você-mesmo, o interesse pela aparência
agressiva, a simplicidade, o sarcasmo niilista e a subversão da cultura. Entre
os elementos culturais punk estão: o estilo musical, a moda, o design, as artes
plásticas, o cinema, a poesia, e também o comportamento (podendo incluir ou não
princípios éticos e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e
outros códigos de comunicação. Surge dentro do contexto de contracultura, como
reação à não violência dos hippies e a um certo otimismo daqueles.
Ainda tivemos vário outros movimentos contraculturais, como o heavymetal, os emos, os coloridos, entre muitos outros. Esses movimentos são importantes para criar um comunicação, uma identidade na juventude. Para quem gostou do assunto aí vão alguns vídeos e sugestões de leitura.
O que uma grande maioria da sociedade acredita ser o certo ou errado, o igual ou desigual, chamamos de senso comum. O senso comum permeia os mais diversos aspectos filosóficos e sociológicos, como linguagem, cultura...
No aspecto cultural, a grande maioria das pessoas conhecem receitas para melhorar problemas de saúde, muitas vezes sem um cunho cientifico.
Muitas pessoas acreditam lendas porque desde crianças foram ensinadas para acreditar nessas lendas.
Acredito que o senso comum é importante para a formação social., porém acho que nem sempre precisamos ser "Maria vai com as outras". Em algumas ocasiões precisamos ter opinião própria. Acredito que a formação social de qualquer pessoa se deve a personalidade. Se o indivíduo não tem uma opinião própria, ele acaba não desenvolvendo uma personalidade sólida.
Em contraponto ao senso comum, temos o conhecimento científico. Essa "linha" de pensamento, investiga tudo. Procura motivos lógicos para as coisas acontecerem.
Porém, diferente do senso comum o que é certo hoje, amanhã pode ser errado, dependendo das novas descobertas da ciência.
Resumindo, tanto o Senso Comum, quanto o Conhecimento Científico, possuem raízes sólidas na sociedade.
É necessário entender e buscar compreender cada uma dessas "linhas" de pensamento.
Os que todos concordam é que é preciso saber ouvir e respeitar as opiniões alheias, mesmo sem concordar.
O termo ceticismo faz
referência a uma teoria filosófica, ou seja, retrata o perfil de uma pessoa que
questiona várias idéias dentro da sociedade. Os questionamentos giram em torno
da verdade, acreditando que nem tudo é como se pensa.
A dúvida é o principal
mecanismo do ceticismo, a pessoa deve ser movida pelas perguntas e incertezas
para interpor uma idéia estabelecida. Os intelectuais acreditam que essa teoria
teve sua origem na Grécia Antiga e foi fundamental para grandes avanços da
humanidade.
Há duas formas de
ceticismo: o filosófico e o cientifico. Eles seguem basicamente a mesma linha,
mas o primeiro avalia os pensamentos enquanto o segundo tenta encontrar
explicações para as pesquisas dentro da ciência. Um dos setores que mais
questiona o ceticismo é o religioso
Dogmatismo
É
um termo usado pela filosofia e pela religião. Dogmatismo é o pensamento que
afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. Na
religião, corresponde ao conjunto de dogmas (pontos fundamentais e
indiscutíveis de uma crença). O nome vem do termo grego dogma, que significa
opinião. Esta opinião não deve ser entendida em seu sentido comum, como uma
afirmação impensada ; podemos definir as opiniões de um filósofo como sua
doutrina, ou seja, afirmações que se referem a princípios através dos quais é
possível alcançar verdade e conhecimento absolutos. Já na filosofia, é o pensamento contrário ao
ceticismo, que questiona a possibilidade de conhecimento total da verdade. É
uma espécie de fundamentalismo intelectual, onde se expressam verdades que não
são sujeitas a revisão ou crítica. Foi a posição assumida por vários filósofos
ao longo da história da filosofia.
Os textos acima foram retirados do blog Dogmatismo X Ceticismo. O blog é bem interessante e para quem quiser conhecê-lo também aí vai o link:
A linguagem de um povo e a forma desse povo de se comunicar, pode refletir seu modo de pensar?
A maneira com que eu me visto, pode identificar meu pensamento?
As questões levantadas acima são amplamente discutidas na filosofia.
Sabemos que o modo de vestir, de falar...influencia no julgamento que fazemos das pessoas.
Isso se chama "Linguagem visual".
Por exemplo, se você visse uma pessoa toda tatuada, com piercings, cabelo moicano, roupa extravagante, você imaginaria que que trata de um executivo?
Com certeza não. Esse pré julgamento que fizemos das pessoas se deve ao fato de como ela como ela se comunicou visualmente conosco.
Existe ainda a linguagem oral, mais fácil de ser compreendida,uma vez que a entonação e intenção da voz passam o recado diretamente. Diferente da linguagem escrita, que se mal pontuada, gera desentendimentos.
Cada vez mais a boa linguagem e comunicação se fazem necessárias na sociedade moderna. É preciso procurar conhecer e entender sobre a linguagem de cada povo e cada grupo.
Boa conversa!
Neste texto, diferentemente dos anteriores, não irei me prender em significados formais. Irei usar um texto escrito por mim, que expressa o que eu acho sobre esse assunto.
Em meio a esse oceano,que é a alma humana, rodeado de ciúme,inveja,rancor,mágoa...encontro uma ilha onde ainda existe o amor.
AMOR?
Que coisa tão rara é essa? Nos acostumamos à falta de amor... E isso é tão assustador! "Sou capaz de amar ao próximo,mas raras vezes demostro amor a mim mesmo" Sinto muito,mas isso não é amor. Amor transgride, é de dentro para fora, invade, arrepia, vem sem avisar,passa de si para outro! A alma humana é complexa, é a soma de sentimentos,às vezes insensatos,que te faz passar dos limites, tanto pro bem quanto pro mal.Mas essa "soma",entre esses sentimentos e o desejo de contê-los, é o que nos torna humanos. E é por isso, que todos nós vivemos o momento trivial (e necessário), da escolha. Afinal o que é a vida, senão uma grande viajem nesse mar imenso, cheio de tempestades e teias de emoções que criamos para nos proteger de nós mesmos? E ao final dela, essa proteção foi em vão,pois nos encontraremos com nós mesmos,sem máscaras,sem enfeites, sem truques, seremos simplesmente, o pedacinho mais puro, mais real, mal sincero, daquilo que um foi só mais um barquinho na vida de alguém! Pedro Bertoldi
Este texto sintetiza tudo o que eu penso sobre a nossa natureza. É normal sentir ciúmes, inveja, rancor... São sentimentos, muitas vezes tachados como ruins (não que eu ache que sejam bons), mas acho que para o ser humano evoluir, aprender com os erros, é preciso que esses sentimentos sejam usados, aflorados, e assim, os atos que nós realizarmos por causa desses sentimentos, e as consequências destes atos, nos farão aprender.
Esta é a minha opinião!
Abraços, caros leitores.
A área da Filosofia que estuda o conhecimento é chamada Gnosiologia.
De acordo com o site Philosophia Grega,é a parte culminante da filosofia.
Sócrates ensinava a "bem pensar para bem viver".
Segundo Dario. G. Faria (pesquisador da História e da Cultura Grega),em seu artigo: "(...) a virtude era o meio único de alcançar a felicidade ou semelhança com Deus, fim supremo do homem, é a prática da virtude. A virtude adquiri-se com a sabedoria ou, antes, com ela se identifica. Esta doutrina, uma das mais características da moral socrática, é conseqüência natural do erro psicológico de não distinguir a vontade da inteligência. Conclusão: grandeza moral e penetração especulativa, virtude e ciência, ignorância e vício são sinônimos. 'Se músico é o que sabe música, pedreiro o que sabe edificar, justo será o que sabe a justiça'."
Sócrates compreendia ainda que a gnosiologia deve preceder logicamente a moral.
"A filosofia socrática, portanto, limita-se à gnosiologia e à
ética, sem metafísica. A gnosiologia de Sócrates, que se concretizava no seu
ensinamento dialógico, donde é preciso extraí-la, pode-se esquematicamente
resumir nestes pontos fundamentais: ironia, maiêutica, introspecção,
ignorância, indução, definição. Antes de tudo, cumpre desembaraçar o espírito
dos conhecimentos errados, dos preconceitos, opiniões; este é o momento da
ironia, isto é, da crítica. Sócrates, de par com os sofistas, ainda que com
finalidade diversa, reivindica a independência da autoridade e da tradição, a
favor da reflexão livre e da convicção racional. A seguir será possível
realizar o conhecimento verdadeiro, a ciência, mediante a razão. Isto quer
dizer que a instrução não deve consistir na imposição extrínseca de uma
doutrina ao discente, mas o mestre deve tirá-la da mente do discípulo, pela
razão imanente e constitutiva do espírito humano, a qual é um valor universal.
É a famosa maiêutica de Sócrates, que declara auxiliar os partos do espírito,
como sua mãe auxiliava os partos do corpo." (Dario G. Faria)
Neste aspecto, entendemos que, o conhecimento era extremamente importante na vida sócio-cultural grega.
Tal fato,nos faz refletir sobre tudo aquilo que julgamos conhecer: Até que ponto sabemos e conhecemos sobre o universo e a alma humana?